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terça-feira, 19 de março de 2013

Estudo da entidade aponta que 47% das mulheres afirmam já terem comprado por impulso, contra 37% dos homens


Estudo da entidade aponta que 47% das mulheres afirmam já terem comprado por impulso, contra 37% dos homens

As mulheres tendem a fazer mais compras por impulso do que os homens, e principalmente quando estão com a autoestima em baixa ou durante a Tensão Pré Menstrual (TPM). Estudo divulgado nesta terça-feira pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 47% das mulheres entrevistadas já realizaram compras por impulso, enquanto entre os homens esse percentual cai para 37%.
A razão mais comum que empurra as mulheres a comprarem algo por impulso é a baixa autoestima (49%) como problemas relacionados à vaidade e insegurança com a própria aparência, seguido pela TPM, citada como causa de compras por impulso em 32% dos casos. Para os homens, o principal motivo para esse tipo de compras é a ansiedade com algum evento que se aproxima como viagens, férias ou festas (45%). As crises no trabalho foram mencionadas como causa das compras por impulso em 38% dos casos listados por homens.
Sobre a capacidade de poupar dinheiro, a pesquisa afirma que 43% das mulheres e 41% dos homens chegam ao final do mês sem conseguir guardar nada de seus rendimentos. Dentre os que conseguem poupar, 70% das mulheres e 76% dos homens juntam dinheiro para garantir uma reserva financeira para momentos de emergência.
As mulheres têm menos planejamento sobre seus gastos, aponta o estudo. A pesquisa aponta que 35% das mulheres não fazem qualquer planejamento, enquanto 28% dos homens afirmam não manterem nenhum tipo de controle dos gastos. Além disso, os homens usam ferramentas mais avançadas para esse controle: 45% dos homens afirmam utilizar uma planilha eletrônica para computar gastos e custos contra apenas 23% do público feminino. As mulheres optam na maior parte dos casos pelo tradicional caderno de anotações (64%).
- Como os homens estão inseridos no mercado de trabalho há mais tempo e, por consequência, estão mais habituados ao ambiente dos negócios, eles tendem a utilizar meios de pagamento ou controle de gastos digitais com mais frequência que as mulheres - avalia a economista da entidade, Ana Paula Bastos.
Segundo o SPC, foram ouvidos 646 entrevistados (57% de mulheres e 43% de homens) em todas as capitais brasileiras com alocação em cada capital proporcional ao tamanho da população economicamente ativa (PEA). A margem de erro é de 3,9%.


Fonte: http://www.spcbrasil.org.br - O Globo
Matéria exibida em 13/03/2013

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